Residência em TI do IMD ganha alcance nacional em nova parceria com TST

Pós-graduação criou a primeira turma para atuar de forma remota junto à sede do órgão em Brasília
24-05-2022 / ASCOM
TI Residência

O Programa de Residência em Tecnologia da Informação (TI) do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) firmou, no início deste mês, uma nova parceria, desta vez com o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os estudantes residentes trabalharão de forma remota para a sede do órgão, em Brasília, contribuindo para o alcance do IMD a nível nacional.

Para a primeira turma, estão sendo ofertadas 12 vagas, voltadas para candidatos com nível superior em Computação ou áreas afins, já formados ou estudantes concluintes. A bolsa será no valor de R$ 3 mil e a atuação se dará na função de desenvolvedor de software. As inscrições estão abertas até o dia 31 de maio.

O programa faz parte do leque de cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) do IMD. É executado em um formato inovador, que une formação teórica com trabalho prático desenvolvido dentro das instituições parceiras, atendendo a demandas por soluções tecnológicas reais desses órgãos.

“A Residência em TI é um programa integrado que envolve o ensino, pesquisa e extensão, com o objetivo de capacitar os residentes. No programa, os alunos conseguem desenvolver o que aprendem em sala de aula dentro dos órgãos parceiros a partir da pesquisa aplicada e construção de soluções tecnológicas para resolver as demandas dessas instituições”, explica a professora do IMD e coordenadora do curso, Iris Pimenta.

Prestígio

Segundo o Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TST, Fabiano Andrade, a ideia da parceria surgiu da necessidade de alavancar os projetos de inovação da instituição e a escolha do IMD como parceiro veio por causa do prestígio das contribuições anteriores alcançado pelas turmas da Residência em TI nos tribunais federais e estaduais.

“As expectativas são as mais positivas para a nova parceria. Se insere diretamente em nossa política de inovação e desenvolvimento. Temos a convicção que será uma oportunidade de ganhos e aprendizados mútuos”, comenta o secretário.

Os residentes da turma do TST terão, semanalmente, aulas online e presenciais e serão divididos em grupos de trabalho para desenvolver as soluções com acompanhamento semanal de um professor responsável. Todos os projetos serão desenvolvidos remotamente em parceria com órgão.

Residência em TI

Inspirada nas residências médicas, a Residência em TI do IMD conjuga formação teórica com experiência prática, que é desenvolvida no interior das instituições parceiras, atendendo a demandas por soluções tecnológicas reais desses órgãos. Até o momento, dezenas de tecnologias já foram criadas pelos alunos da pós-graduação.

“As turmas de residência são muito importantes para o IMD, devido às parcerias de sucesso com vários órgãos. Com a pandemia e a necessidade do ensino remoto, as barreiras geográficas sumiram e conseguimos ampliar nossa atuação. No ano passado, tivemos nossa primeira turma da Residência no formato remoto, feita em parceria com o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), e agora temos mais uma nesse formato com o TST”, conta o Diretor de Projetos do Instituto, Jair Leite.

Dentre outros órgãos que abrigam ou já abrigaram turmas da Residência em TI, estão o Tribunal Regional Federal (TRF/RN), o Tribunal de Justiça (TJ/RN), o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), o Tribunal de Contas da cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado da Administração (SEAD/RN).

Para a coordenadora do curso, Iris Pimenta, a parceria com o TST é muito importante para expandir cada vez mais o programa pelo país. “Inicialmente, tínhamos uma notoriedade local. Com a parceria com o TRF-5, ganhamos uma maior notoriedade regional e, agora, temos o reconhecimento nacional desse programa tão inovador”, comemora Pimenta.

Empregabilidade

O modelo do programa beneficia os estudantes ao proporcionar uma pós-graduação com bolsa e um preparo direto para atuação no mercado de trabalho. Em função disso, a empregabilidade dos formandos costuma ser alta, tendo chegado, no caso dos que cursaram as duas primeiras turmas do TRE, a 100%.

“Estamos em um momento em que a oferta de vagas no mercado de trabalho de TI está muito alta. Na nossa residência, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver um projeto para outro órgão e essa experiência se torna um diferencial para o ingresso desse residente no mercado de trabalho”, afirma o diretor de projetos do IMD.

Ex-residente do programa e participante da segunda turma da parceria com Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE/RN), Isis Oliveira relata que a experiência com o programa foi importante para a conquista do cargo atual como engenheira de dados em uma empresa de abrangência nacional.

“A residência me aproximou da área de dados e me deu uma noção do que estava acontecendo no mercado. Também me deu uma excelente bagagem e a possibilidade de dizer que tenho experiência de mais de um ano na área, tempo geralmente exigido em algumas vagas. Acredito que, graças a essa vivência, meu embarque no mercado foi facilitado”, comenta Oliveira.

Mais informações sobre o processo seletivo para a nova turma e suas inscrições estão disponíveis na matéria.